Ponte Rio-Niterói recebe homenagem do Google nesta sexta-feira (4/3)

A Ponte Rio-Niterói completa 42 anos nesta sexta-feira, 4 de março de 2016, e o Google prestou uma homenagem a este símbolo do estado do Rio de Janeiro com um Doodle na sua página principal. A imagem é um desenho da ponte com as letras da marca “Google” sendo exibidas como sombras dos famosos pilares do local, construído sobre a Baía de Guanabara para interligar os municípios de Rio de Janeiro e Niterói.

O Doodle de hoje é exclusivo para o Brasil e foi criado pelo ilustrador convidado Patrick Leger. O desenho mostra parte da paisagem da Ponte Rio-Niterói, sobre a Baía com uma mistura entre natureza e prédios ao fundo. Ela tem 13,29 km de tamanho, sendo 8,83 km deles sobre a água e o tempo de travessia é de 13 minutos, sem engarrafamento. 

A Cartão-postal do Rio de Janeiro, já faz parte da rotina de tantos fluminenses que é chamada simplesmente de “Ponte” por muitas pessoas no estado.


Doodle do Google tem homenagem a Ponte Rio-Niterói (Foto: Reprodução/Google)

A história da Ponte Rio-Niterói 
A Ponte Rio-Niterói, que na verdade se chama Ponte Presidente Costa e Silva, afinal foi construída pela administração do Presidente, foi autorizada em 23 de agosto de 1968. 

O seu projeto foi idealizado por Mario Andreazza, então Ministro dos Transportes. A obra teve o seu início simbólico em 9 de novembro daquele ano, com direito à presença da então Rainha do Reino Unido, Elizabeth II.

A obra demorou pouco menos de seis anos para ser concluída, e foi entregue no dia 4 de março de 1974. Ou seja, 42 anos atrás. Considerada a maior ponte em concreto protendido do hemisfério sul e a 11ª maior ponte do mundo, a Ponte Costa e Silva já foi até a segunda maior do planeta, na época de sua construção.

Construção da ponte teve polêmicas (Foto: Antonio Nery/Ag. O Globo)

A Ponte recebe atualmente mais de 150 mil passageiros por dia, segundo informações da concessionária Ecoponte, em fluxos normais. E, além desta conexão Rio-Niterói feita por muitos trabalhadores diariamente, ela também se tornou um símbolo da saída do carioca, nos feriados, para a Região dos Lagos. Afinal, é o caminho para sair da cidade e ir até as rodovias que ligam às praias.

Polêmicas na Construção
A construção da Ponte Rio-Niterói foi um marco para a época. Pelo projeto, preparado por um consórcio formado por Noronha Engenharia que planejou os acessos, e pela Howard, Needles, Tammen and Bergendorf, que idealizou os vãos principais em estrutura de aço, incluindo as fundações e os pilares.O canteiro principal se localizava na Ilha do Fundão, e alguns outros em Niterói. 

A grande estrutura foi fabricada na Inglaterra em módulos. A fabricação final se deu na Ilha do Caju, na Baia de Guanabara. Foi um trabalho enorme, especialmente para a época, e que ficou também marcado por um polêmica.

Passaram-se 1.890 dias entre a assinatura da autorização da mesma e a conclusão, mas 80% da obra foi feita nos 720 dias finais, por conta de uma mudança no consórcio que foi responsável. 

Neste ritmo acelerado e sem condições para se trabalhar como há hoje, os operários da construção enfrentaram diversos problemas.Trabalhavam em locais muito altos, sobre as águas com até 20 metros de profundidade e poucos cuidados com a segurança. E, claro, houve acidentes. 

Oficialmente, conta-se 33 mortes durante a obra. Porém, há relatos de que teria havido muito mais, em torno de 400 fatalidades, mas que a maioria foi abafada pelo regime militar.

Presidente Costa e Silva
Artur da Costa e Silva foi o vigésimo sétimo Presidente da República no Brasil, e segundo da ditadura militar. Governou entre 15 de março de 1967 e 31 de agosto de 1969. 

Foi sob sua administração que foi promulgado o AI-5, que permitiu o fechamento o Congresso e a cassação de políticos, e institucionalizou a chamada repressão.


Posse do Presidente Costa e Silva, em 1967 (Foto: Foto: Arquivo/Agência Senado)

Pouco antes de falecer, tinha planos de realizar uma reforma da Constituição, que incluiria a extinção do AI-5. Porém, uma semana antes da data prevista para assinar sua emenda, sofreu um derrame cerebral e foi sucedido por uma Junta Governativa Provisória. Veio a falecer poucos meses depois, e o projeto foi esquecido, abrindo caminho para a Emenda Constitucional 1, que deu posse ao general Médici.

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