Projeto que prevê novo Código Eleitoral impede Moro de ser candidato nas eleições de 2022

O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro
Foto: 12.abr.2020/Reuters

Um dispositivo inserido no projeto de lei complementar que estabelece um novo Código Eleitoral brasileiro impede o ex-juiz da Operação Lava Jato Sergio Moro de disputar as eleições do próximo ano. A proposta foi apresentada pela deputada Soraya Santos (PL-RJ) e relatada por Margarete Coelho (PP-PI) na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

De acordo com o texto, que ainda precisa ser votado por deputados e senadores, magistrados ou membros do Ministério Público que não tenham se afastado definitivamente de seus cargos e funções em até cinco anos anteriores ao pleito não poderão concorrer às eleições.

A proibição vale para qualquer cargo eletivo e consta no artigo 181 do projeto, que define os critérios para inelegibilidade. Moro atuava na 13ª Vara Federal de Curitiba quando anunciou sua exoneração para assumir o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, em novembro de 2018.

Em junho, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu que as mudanças propostas no novo Código Eleitoral já sejam válidas para as eleições de 2022.

Moro tomou posse em 2 de janeiro de 2019 prometendo intensificar o combate à corrupção – ele deixou o posto em abril de 2020 acusando o governo Bolsonaro de interferência na Polícia Federal (PF).

Pelo prazo estabelecido no projeto, a proibição de Moro ser candidato duraria até 2023. O texto também impede a candidatura de promotores e policiais que não tenham se afastado de seus cargos até cinco anos antes do pleito.

Pesquisas eleitorais para a Presidência da República têm considerado o nome do ex-juiz entre os principais candidatos. Caso o projeto de lei seja aprovado no Congresso sem modificações no texto e entre em vigor, Moro não poderá disputar as eleições do próximo ano.

Em abril, o ex-juiz da Lava Jato foi declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex do Guarujá.

Em seguida, o ministro Gilmar Mendes declarou suspeita a atuação do então juiz Sergio Moro em todos os processos relacionados ao ex-presidente. Com isso, os casos voltaram à estaca zero.

*Com informações da Agência Câmara Notícias

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

EXCLUSIVO: Falta de Respeito com os nordestinos após apagão é enorme!

Copa do Brasil: Madureira x Maringá- Mesmo fazendo três gols, Madureira está eliminado e Maringá avança

Brasil x Portugal- Após 'passeio', Seleção volta a jogar contra uma seleção fortíssima

Escolinha do Gugu: Elenco do programa é demitido e oficializa a extinção

"Totalmente Demais" foi uma ótima novela e conquistou o telespectador

A Dona do Pedaço: Resumo dos capítulos da semana de estreia (20 a 25 de maio)

Cigano Igor, de Explode Coração, Ricardo Macchi pode voltar para a Rede Globo

SBT volta atrás e acaba desistindo da demissão de Patati Patatá

Dante descobre que Gibson é o Pai da facção no capítulo de 'A Regra do Jogo' desta terça, 1°/3

Libertadores 2018: CONMEBOL sorteia os confrontos das fases preliminares e os grupos da competição continental; confira