Carnaval 2016: Mangueira vence Carnaval do Rio de Janeiro
A Mangueira venceu o carnaval carioca pela 18ª vez com 269,8 pontos. A verde-e-rosa homenageou a cantora Maria Bethânia, que já passou pelo sambódromo uma vez, quando a escola fez desfile sobre os Doces Bárbaros em 1994. Em segundo lugar ficou a Unidos da Tijuca, com 269,7 pontos.
A Estácio de Sá, que voltou ao carnaval da elite neste ano, foi rebaixada com 265 pontos. A escola exaltou São Jorge na avenida.
Na busca pelo título do Grupo Especial, que havia sido conquistado pela última vez em 2002, a Mangueira celebrou os 50 anos de carreira da cantora baiana, fechando a noite com um desfile de luxo e sofisticação, além da presença de muitos artistas. Já o enredo da Unidos da Tijuca foi "Semeando sorriso, a Tijuca festeja o solo sagrado".
A quadra da verde e rosa, na Zona Norte do Rio, já estava cheia, mas ficou completamente lotada conforme o título se aproximou. Lá estava o carnavalesco Leandro Vieira. "Desconfiaram muito de mim, mas eu me empenhei para comemorar hoje", disse o carnavalesco.
O presidente Chiquinho da Mangueira já havia destacado paro o G1, antes do início da apuração, o trabalho do novo carnavalesco, Leandro Vieira, do coreógrafo da comissão de frente, Junior Scarpin, e do mestre de bateria, Rodrigo Explosão.
" A gente acreditou em um novo carnavalesco que foi muito competente, veio do Grupo de Acesso. A Mangueira jurou a juventude com a tradição, respeitando a comunidade", disse Chiquinho.
O presidente citou ainda uma outra tradição da escola que, pra ele, também deu sorte esse ano. "Toda vez Que a Mangueira é a última de segunda-feira, ela faz um bom desfile. Quem torce pra Mangueira fica até o final e, quem não torce, também fica esperando pra ver o que a escola vai fazer", explicou.
Bethânia e religião: O lado religioso da cantora foi uma inspiração forte para o carnavalesco Leandro Vieira. Nascida em Santo Amaro da Purificação, Bethânia é de família católica e iniciada no candomblé.
A comissão de frente era formada por 15 bailarinas negras com um figurino ousado, que fazia parte da coreografia e deixava os seios à mostra, como guerreiras Oyá – orixá relacionada à valentia.
A primeira porta-bandeira, Squel, apareceu "careca", com uma touca de látex que cobria a cabeça. Ela se apresentou vestindo uma fantasia grandiosa representando o Axé do candomblé.
O carro abre-alas, que representa Oyá e Oxum, orixás muito presentes na vida de Bethânia, lançava jatos de água numa destaque fantasiada de Oxum, a deusa que habita as águas doces. Outro destaque alegórico foi o carro com um enorme carcará, ave que deu nome à música que projetou Maria Bethânia nacionalmente.
Desfile estrelado: Muitos artistas, amigos e parentes de Bethânia, participaram do desfile - além da própria cantora. Um dos carros alegóricos veio estrelado, cheio de cantores e atores.
Entre eles estavam Caetano Veloso, irmão de Bethânia, e o filho dele Tom, Mart'nália, Adriana Calcanhoto, Chico César, Zélia Duncan, Lúcia Veríssimo, Regina Casé, Vanessa da Mata, Renata Sorah e Ana Carolina.
No chão e à frente do carro, foram Alcione, grande amiga de Bethânia, e Rosemary. No carro que representou a Bethânia católica, um dos destaques foi a sambista Beth Carvalho, mangueirense ilustre, que há dois anos não saía na escola. Também no chão, foram os atores Cauã Raymond e Aílton Graça – no segundo desfile da noite.
Apuração e desfile das campeãs: A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) sorteou na quarta (18) a ordem dos quesitos que tiveram os envelopes abertos com as notas da apuração do carnaval do Rio.
A ordem da abertura dos envelopes foi: samba-enredo, enredo, comissão de frente, fantasias, mestre-sala e porta-bandeira, harmonia, evolução, bateria e alegorias e adereços. Por isso, alegorias e adereços, o último critério a ser lido, foi o primeiro critério de desempate, seguido das notas de bateria.
As seis melhores colocadas voltam à Sapucaí no sábado (13), a partir de 21h, para o Desfile das Campeãs.
A Estácio de Sá, que voltou ao carnaval da elite neste ano, foi rebaixada com 265 pontos. A escola exaltou São Jorge na avenida.
Na busca pelo título do Grupo Especial, que havia sido conquistado pela última vez em 2002, a Mangueira celebrou os 50 anos de carreira da cantora baiana, fechando a noite com um desfile de luxo e sofisticação, além da presença de muitos artistas. Já o enredo da Unidos da Tijuca foi "Semeando sorriso, a Tijuca festeja o solo sagrado".
A quadra da verde e rosa, na Zona Norte do Rio, já estava cheia, mas ficou completamente lotada conforme o título se aproximou. Lá estava o carnavalesco Leandro Vieira. "Desconfiaram muito de mim, mas eu me empenhei para comemorar hoje", disse o carnavalesco.
O presidente Chiquinho da Mangueira já havia destacado paro o G1, antes do início da apuração, o trabalho do novo carnavalesco, Leandro Vieira, do coreógrafo da comissão de frente, Junior Scarpin, e do mestre de bateria, Rodrigo Explosão.
" A gente acreditou em um novo carnavalesco que foi muito competente, veio do Grupo de Acesso. A Mangueira jurou a juventude com a tradição, respeitando a comunidade", disse Chiquinho.
O presidente citou ainda uma outra tradição da escola que, pra ele, também deu sorte esse ano. "Toda vez Que a Mangueira é a última de segunda-feira, ela faz um bom desfile. Quem torce pra Mangueira fica até o final e, quem não torce, também fica esperando pra ver o que a escola vai fazer", explicou.
Quadra da Mangueira explode de alegria (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Resultado apuração Rio (Foto: Editoria de arte/G1)
Leandro Vieira comemora título na Quadra da Mangueira (Foto: Matheus Rodrigues/G1)
Bethânia e religião: O lado religioso da cantora foi uma inspiração forte para o carnavalesco Leandro Vieira. Nascida em Santo Amaro da Purificação, Bethânia é de família católica e iniciada no candomblé.
A comissão de frente era formada por 15 bailarinas negras com um figurino ousado, que fazia parte da coreografia e deixava os seios à mostra, como guerreiras Oyá – orixá relacionada à valentia.
Porta-bandeira chamou a atenção no desfile da Mangueira (Foto: Fabio Tito/G1)
Maria Bethânia é a grande homenageada pela escola de samba (Foto: Alexandre Durão/G1)
O carro abre-alas, que representa Oyá e Oxum, orixás muito presentes na vida de Bethânia, lançava jatos de água numa destaque fantasiada de Oxum, a deusa que habita as águas doces. Outro destaque alegórico foi o carro com um enorme carcará, ave que deu nome à música que projetou Maria Bethânia nacionalmente.
A Mangueira desfilou com 4.300 componentes (Foto: Alexandre Durão/G1)
Desfile estrelado: Muitos artistas, amigos e parentes de Bethânia, participaram do desfile - além da própria cantora. Um dos carros alegóricos veio estrelado, cheio de cantores e atores.
Entre eles estavam Caetano Veloso, irmão de Bethânia, e o filho dele Tom, Mart'nália, Adriana Calcanhoto, Chico César, Zélia Duncan, Lúcia Veríssimo, Regina Casé, Vanessa da Mata, Renata Sorah e Ana Carolina.
No chão e à frente do carro, foram Alcione, grande amiga de Bethânia, e Rosemary. No carro que representou a Bethânia católica, um dos destaques foi a sambista Beth Carvalho, mangueirense ilustre, que há dois anos não saía na escola. Também no chão, foram os atores Cauã Raymond e Aílton Graça – no segundo desfile da noite.
Cauã Reymond mostra simpatia antes do início do desfile (Foto: Alexandre Durão/G1)
Caetano Veloso presta homenagem a Maria Bethânia (Foto: Marcelo Brandt/G1)
Apuração e desfile das campeãs: A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) sorteou na quarta (18) a ordem dos quesitos que tiveram os envelopes abertos com as notas da apuração do carnaval do Rio.
A ordem da abertura dos envelopes foi: samba-enredo, enredo, comissão de frente, fantasias, mestre-sala e porta-bandeira, harmonia, evolução, bateria e alegorias e adereços. Por isso, alegorias e adereços, o último critério a ser lido, foi o primeiro critério de desempate, seguido das notas de bateria.
As seis melhores colocadas voltam à Sapucaí no sábado (13), a partir de 21h, para o Desfile das Campeãs.
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