Aprendendo Mais -- Edição #12 -- Especial: Doenças e Prevenção -- Edição #01: Dengue.

Depois de 05 edições especiais falando sobre Formas de Energia Sustentáveis, a partir desta edição (a #12), vamos começar a falar sobre Doenças e as suas formas de prevenção e nesse especial vamos falar de 5 doenças bem preocupantes, são elas:


#12- Dengue (Edição #01 do Especial);
#13- Gripe A (Edição #02 do Especial);
#14- Febre Amarela (Edição #03 do Especial);
#15- Sarampo (Edição #04 do Especial); e
#16- Leptospirose (Edição #05- Última - do Especial).

E para começar, nesta edição de número #01 do "Especial- Doenças & Suas Formas de Prevenção", vamos falar sobre a Dengue, uma doença bem preocupante e que tem avançado demais aqui no Brasil. Então, vamos ler e Aprender Mais, porquê Aprendendo Mais vamos saber mais!

APRENDENDO MAIS- Edição 12!
Especial Doenças & Suas Formas de Prevenção- Edição 1!
Tema: Dengue.

O mosquito transmissor da dengue (e também da febre amarela).
O mosquito transmissor da dengue (e também da febre amarela).
 
A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo: a cada ano, cerca de 20 mil pessoas morrem em consequência dessa doença. No Brasil, ela é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti fêmea, portadora do vírus dessa doença.

Esse animal, de hábitos diurnos e crepusculares, possui tamanho pequeno, com cerca de meio centímetro de comprimento. Sua cor varia entre o café e o preto, apresentando faixas brancas nas patas e nas costas. Já o vírus, pertencente à Família Flavivirus, possui quatro subtipos: o DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Este último, desde 2010, passou a se manifestar também em nosso país.

Uma pessoa que teve dengue se torna imune ao sorotipo que provocou a doença, no entanto, existe o risco de se infectar novamente pelos outros três. Vale frisar que a transmissão só ocorre da forma que foi mencionada: não existe a possibilidade de uma pessoa portadora “passar dengue” para outro indivíduo.


A dengue pode apresentar quatro quadros distintos:
 
- Infecção inaparente: quando não há manifestação de sintomas. É o caso que ocorre mais frequentemente.
 
- Dengue clássica: apresenta sintomas semelhantes aos da gripe, como febre alta, dores, cansaço e indisposição, além de vômitos, dores nas articulações e atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele.
 
- Dengue hemorrágica: mais comum em pessoas que já tiveram algum tipo de dengue, ela se manifesta inicialmente tal como a dengue clássica. Após o terceiro ou quarto dia, a febre diminui, podendo provocar uma queda súbita da pressão arterial, e logo em seguida o paciente apresenta sangramentos, principalmente das gengivas, nariz e intestino.

- Síndrome do choque da dengue: a pressão arterial cai subitamente ou, aos poucos, vai diminuindo a ponto de o indivíduo quase não apresentar pulso. Pode ocorrer perda de consciência e insuficiência renal, cardíaca, hepática e/ou respiratória.

Apresentando pelo menos dois ou três dos sintomas citados, é importante que a pessoa ingira bastante água e procure auxílio médico o mais rápido possível. Como não existe tratamento específico, os profissionais da saúde se focam no controle dos sintomas e prevenção do quadro hemorrágico e demais complicações. Pessoas com problemas crônicos devem receber atenção especial.

Confirmada a doença, é interessante que o paciente evite ser picado novamente, reduzindo a possibilidade de novos mosquitos e pessoas serem portadores do vírus da dengue. O uso de repelentes, mosquiteiros, telas e vaporizadores elétricos; pode ajudar nesse sentido.

Não existem vacinas que previnam essa doença. Por esse motivo, as ações de controle da dengue são feitas com base no controle do mosquito transmissor. A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), por exemplo, envia a todos os estados larvicidas e inseticidas capazes de destruir larvas e mosquitos adultos. Os inseticidas são lançados por meio das máquinas de nebulização; e os larvicidas, utilizados pelos agentes de saúde em residências e outros locais que podem acumular água parada. Como tais medidas podem provocar a resistência dos mosquitos aos produtos, é importante que essa não seja a única medida adotada.
Já que as fêmeas desovam em água limpa e parada, todos os locais possíveis de se acumular esse solvente devem ser eliminados ou protegidos, sendo necessário, portanto, o engajamento de toda a população. Vale lembrar que os ovos são muito resistentes, sendo necessário, dessa forma, além de eliminar a água, lavar os recipientes esvaziados.
 
Medidas a adotar:

- Tampar reservatórios de água, como cisternas, tanques e fossas;

- Armazenar garrafas com o bico voltado para baixo;


- Remover o lixo e entulhos, armazenando-os em recipientes adequados e depois os destinando à coleta;


- Colocar larvicidas em recipientes, como pratinhos de plantas. A borra de café (duas colheres para cada copo de água) é bastante eficaz, sendo necessário repô-la a cada uma semana, após lavá-los com bucha;


- Abrir portas e janelas quando a nebulização estiver sendo feita em sua rua;


- Nunca deixar de atender em sua casa o agente de saúde.

 
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:

A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde. No caso da dengue, remédios à base de ácido acetil salicílico, como AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Buferin NÃO podem ser ingeridos, sob o risco de provocarem sangramentos.

Disponível em: http://www.brasilescola.com/doencas/dengue.htm, acessado em 09 de Julho de 2012, às 15:56.


E na próxima edição...
Aprenda mais sobre a Gripe A!!

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