Aprendendo Mais- Estréia: Entenda mais sobre "Aquecimento Global".

A Partir deste sábado, 09, vamos ter mais um quadro na programação do blog, juntamente com Falando a Verdade, Comentando, A Voz do Décio, Giro CNEC (que volta nesta  segunda-feira, 11) e outros! É o "Aprendendo Mais", um novo quadro aqui do Blog, que substituirá o "Curiosidades". 


E na primeira edição, vamos entender mais sobre um problema que tem acontecido no nosso Planeta e que é muito grave. É o AQUECIMENTO GLOBAL. Aprenda mais sobre o Aquecimento Global!


Aprendendo Mais- #1: Aquecimento Global.


Ultimamente, o aquecimento global virou assunto nos mais diversos meios de comunicação, a população está preocupada com o que poderá acontecer com o nosso planeta.

Como o próprio nome já diz, aquecimento global é a elevação da temperatura do planeta, gerando sérias complicações como: furacões, secas, enchentes, extinção de milhares de animais e vegetais, derretimento dos pólos e vários outros problemas que o homem não tem condições de enfrentar ou controlar.

Há muitos anos, o homem destrói o planeta (matando e poluindo) e os pesquisadores alertam sobre as conseqüências graves desses atos.


Existem várias evidências que a temperatura do planeta aumentou: os termômetros subiram 0,6ºC desde o meio do século XIX, o nível dos oceanos também subiu e as regiões glaciais do planeta estão diminuindo. Os cientistas também consideram prova do aquecimento global, a diferença de temperatura entre a superfície terrestre e a troposfera (zona atmosférica mais próxima do solo).

A maioria dos cientistas climáticos acredita que o aumento da quantidade de gases estufa (gás carbônico, metano, etc) lançados na atmosfera provoca uma elevação da temperatura, a emissão desses gases (fruto do desmatamento e da queima de combustíveis fósseis) formam uma barreira impedindo que o calor se propague aumentando a temperatura da terra. (veja Efeito Estufa).

Os maiores responsáveis pela emissão desses gases são os Estados Unidos (que lideram a lista com cerca de 36% do total mundial), a União Européia, China, Rússia, Japão e Índia.

O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas ou Intergovernamental Panel on Climate Change) criado pela ONU, ganhou destaque por causa dos seus esperados relatórios a respeito das causas desse imenso problema e também por apontar alguns caminhos para reverter a situação.

O Brasil já contribui para mudar esse triste quadro, aqui já existe o desenvolvimento de matrizes energéticas de origens vegetais (etanol, biodiesel).

Em 2005, entrou em vigor o Protocolo de Kyoto que conta com a participação de centenas de nações que se comprometeram a reduzir as emissões de gás na atmosfera; porém, os EUA ainda não assinaram o acordo.

Os cientistas climáticos alertam que as conseqüências do aquecimento global terá dimensões imensas, a maioria deles prevê a falta de água potável, mudanças nas condições de produção de alimentos e aumento do número de mortes causados pelas várias catástrofes (inundações, calor, secas, etc), além do aumento do nível do mar e a extinção de várias espécies animais e vegetais. Há uma grave probabilidade da malária causar a morte de mais de 1 milhão de pessoas ao ano.

Provavelmente, as nações mais prejudicadas serão aquelas que não tem muitas condições de combater esse problema, pois não possuem recursos financeiros, tecnológicos e científicos.


Aquecimento global é o termo que vem sendo utilizado para o aumento da temperatura do planeta Terra registrado nos últimos anos. Cientistas acreditam que ao longo do século passado a temperatura média da superfície da Terra tenha subido de 0,4° C a 0,8° C.


Segundo eles, essa elevação tem sido provocada, principalmente, pela ação humana, com o lançamento excessivo de gases do efeito estufa na atmosfera. O dióxido de carbono (CO2), o óxido nitroso, o metano, e os clorofluocarbonetos (CFC) são apontados como os principais vilões do aquecimento global. Esses gases formam uma espécie de cobertor em torno do planeta, provocando um aprisionamento do calor. Com isso, a Terra fica mais quente.


As conseqüências do aquecimento global podem ser catastróficas e
põem em risco a vida no planeta: mudanças climáticas (com ondas de calor intenso); ecossistemas destruídos; espécies extintas; fenômenos como furações, inundações, tempestades, secas, deslizamentos de terra, aumento do nível do mar (por causa do derretimento das calotas polares), além do surgimento de novas doenças, mais fome e ainda mais miséria.


No Brasil, conforme relatório divulgado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (órgão ligado às Nações Unidas, que avalia as mudanças climáticas, o IPCC), as previsões apontam para o aumento da temperaturas na Amazônia (podendo se transformar em um grande cerrado); cidades litorâneas como Rio de Janeiro e Recife correm risco de desaparecer (com a elevação do nível do mar); o Nordeste será muito castigado (pode virar um grande deserto); as regiões Sul e Sudeste poderão ser assoladas por furacões, enquanto as grandes cidades ficarão mais quentes e mais suscetíveis a inundações, enchentes e desmoronamentos.


Apesar de perspectivas tão desastrosas, os especialistas do IPCC acreditam, contudo, que ainda existe tempo para salvar o planeta. Mudanças urgentes nas estratégias globais devem ser adotadas e toda a humanidade mobilizada. Somente a participação efetiva de todos os povos da Terra poderá garantir a vida. Novos padrões de consumo deverão ser buscados para reduzir os impactos do aquecimento global e assegurar a dignidade da raça humana.


Atualmente, o Brasil é o quarto maior emissor de gases estufa do planeta. Mais de 70% das emissões são provenientes do desmatamento da Amazônia.


Efeito estufa  é um fenômeno natural de aquecimento térmico da Terra. É imprescindível para manter a temperatura do planeta em condições ideais de sobrevivência. Sem ele, a Terra seria muito fria, dificultando o desenvolvimento das espécies.

Acontece da seguinte forma: os raios provenientes do Sol, ao serem emitidos à Terra, têm dois destinos. Parte deles é absorvida, e transformada em calor, mantendo o planeta quente, enquanto outra parte é refletida e direcionados ao espaço, como radiação infravermelha. Ou seja: cerca de 35% da radiação é refletida de volta para o espaço, enquanto os outros 65% ficam retidos na superfície do planeta. Isso por causa da ação refletora de uma camada de gases que a Terra tem, os gases estufa. Eles agem como isolantes por absorver uma parte da energia irradiada e são capazes de reter o calor do Sol na atmosfera, formando uma espécie de cobertor em torno do planeta, impedindo que ele escape de volta para o espaço.

Esquema de funcionamento do Efeito Estufa na atmosfera terrestre.
Nas ultimas décadas, contudo, a concentração natural desses gases isolantes tem sido aumentada demasiadamente pela ação do homem, como a queima de combustíveis fósseis, o desmatamento e a ação das indústrias, aumentando a poluição do ar. O excesso dessa camada está fazendo que parte desses raios não consigam voltar para o espaço, provocando uma elevação na temperatura de todo o planeta, o aquecimento global. Por isso, o nome estufa é usado para descrevê-lo.


Uma estufa é um lugar úmido, abafado, semelhante a uma sauna, usado para guardar plantas em desenvolvimento e que precisam de calor e umidade. Os Gases do Efeito Estufa (GEEs), misturando-se à atmosfera, comportam-se como uma estufa, retendo o calor solar próximo à superfície terrestre.


Gases do Efeito Estufa



Os principais gases que provocam esse fenômeno são:


- dióxido de carbono (CO2);
- óxido nitroso (N2O);
- metano (CH4);
- cloro-fluor-carboneto (CFC).



São oriundos, principalmente, da queima de combustíveis fósseis e o desmatamento. Em excesso, o efeito estufa causa um superaquecimento, provocando consequências desastrosas, como o derretimento de parte das calotas polares; mudanças climáticas; elevação do nível dos oceanos; maior incidência de fenômenos como furacões, tufões, ciclones; secas; extinção de espécies; destruição de ecossistemas e ondas de calor.


Visando diminuir as emissões dos GEEs, a Organização das Nações Unidas  (ONU) convocou vários países para assinar um tratado, em 1997, denominado “Protocolo de Kyoto“, na ocasião da Rio-92 ou Eco-92. O acordo determina que os países industrializados diminuam entre 2008 a 2012 suas emissões de gases poluentes a um nível 5,2% menor que a média de 1990. Os Estados Unidos, o país que mais contribui para esses danos ambientais, o maior poluente do planeta, porém, não ratificaram o documento.


O Brasil está em 4º lugar no ranking dos países que mais emitem gases de efeito estufa na atmosfera. A maior contribuição brasileira fica por conta dos desmatamentos, cerca de 80% de nossas emissões.


Na próxima edição: Energias Renováveis, Aprenda mais sobre esse assunto!


Referências Bibliográficas:

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