Carminha e Max: parceiros da vida e personagens inesquecíveis (Foto: Reprodução| Extra Online)
Que ninguém se assuste se nesta sexta-feira, às 21h, as ruas das cidades de todo o país ficarem subitamente desertas. O país vai estar "congelado" para ver o último capítulo de "Avenida Brasil". E aqueles que não tiverem confinados em casa, com certeza, vão estar parados em frente à TV de algum bar ou restaurante.
Se não houver uma mudança de última hora, o público vai ver Santiago (Juca de Oliveira) preso e a redenção de Carminha (Adriana Esteves), selando a paz com Nina (Débora Falabella), logo depois de cumprir pena pela morte de Max (Marcello Novaes). Aliás, Adriana e Novaes não só se despedem de mais um trabalho, mas sim dos personagens de suas vidas. Como os vilões da trama de João Emanuel Carneiro, os atores, mais lembrados para os papéis engraçados, heroicos e até bonzinhos, mudaram de status.
— Carminha é o maior sucesso da minha trajetória! — afirma, eufórica, Adriana, que entrou, definitivamente, no rol das grandes atrizes da teledramaturgia brasileira.
Aos 50 anos — 30 deles dedicado à profissão —, Marcello não via a hora de ter uma oportunidade de peso.
— Há muito tempo eu já estava a fim de entrar num universo complexo como o desse personagem. Sem querer ser clichê, Max é um divisor de águas na minha carreira — orgulha-se o ator, que até fazer o malandro era chamado nas ruas de Raí, seu personagem em "Quatro por quatro" (1994): — Agora, sou Marcello ou Max.
Atriz de luta e de sorte:
Com 23 anos de carreira e 42 de idade, Adriana via que era hora de sua grande virada.
— Sou muito trabalhadora, só eu sei o quanto luto. Já estava querendo uma megavilã e Carminha me proporcionou isso. Não vou negar que é mérito meu, meu esforço, minha luta, mas é também uma sorte grande ter ganhado esse papel — afirma.
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