Guia do Futebol Olímpico: em casa, Brasil é favorito ao tão sonhado ouro

A cerimônia de abertura da Olimpíada é só na sexta-feira, mas os Jogos já começam nesta quarta com a bola rolando em seis partidas do futebol feminino. No dia seguinte, os homens entram em campo em oito confrontos. De todos, apenas quatro serão no Rio, já que o esporte usará também estádios da Copa do Mundo de 2014 em São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e Manaus. Confira então um guia com análise das 24 seleções e que aponta o Brasil como favorito para acabar com o jejum do ouro, tanto no masculino como no feminino.

Com Neymar como capitão e camisa 10, a seleção treinada por Rogério Micale tenta esquecer a prata de quatro anos atrás, quando o Brasil caiu para o México em Londres. Já Marta & cia. vêm de eliminação nas quartas de final após duas pratas seguidas.

Para os homens, o caminho é teoricamente mais fácil. A preparação foi longa, com vários amistosos, e não há adversários com jogadores tão qualificados tecnicamente quanto o Brasil. Na Argentina, Messi já é campeão olímpico e sequer esboçou vontade de jogar o torneio, declarando aposentadoria da seleção nacional após perder a Copa América. Na Suécia, Ibrahimovic também disse adeus à seleção. Em Portugal, Cristiano Ronaldo cogitou a possibilidade de vir aos Jogos, mas desistiu.


Neymar, Alex Morgan, Marta e o argentino Calleri são algumas das estrelas do futebol nos Jogos Olímpicos (Fotos: EFE)

Além disso, as principais seleções do torneio tiveram muitas dificuldades em conseguir a liberação de seus principais jogadores sub-23. O que aumenta o favoritismo do Brasil, que perdeu apenas Fred e Fabinho entre seus titulares. Entre os maiores adversários, estão México, Alemanha, Argentina, Portugal, Colômbia e Nigéria, algoz brasileira em 1996.

No feminino, o peso da Olimpíada é bem maior e as equipes vêm com força total. O Brasil tem a seu favor a torcida, mas ocupa a oitava posição no ranking e tem adversários difíceis na busca pelo ouro, como a Alemanha, a França e principalmente os Estados Unidos, que venceram quatro das cinco edições das Olimpíadas em que o futebol feminino marcou presença. O que só aumentará o tamanho do feito, em caso de conquista.

FUTEBOL MASCULINO

Um torneio de poucas estrelas, muitos vetos e o favoritismo brasileiro. Neymar é, de longe, o jogador com mais destaque no futebol masculino e tem, com a camisa 10 e a braçadeira de capitão, a missão de ser o comandante da seleção brasileira, que joga em casa e tem como objetivo a conquista do inédito ouro que escapou pelas mãos várias vezes. Entre os principais adversários brasileiros está o México, campeão em 2012, que terá novamente Oribe Peralta, autor dos dois gols mexicanos naquela decisão. A Argentina, bicampeã olímpica (2004 e 2008), também estará presente, mas sem Messi e seus principais atacantes sub-23. Portugal também vem ao Brasil desfalcado de Cristiano Ronaldo e dos jovens campeões europeus, como Renato Sanches e Raphaël Guerreiro, assim como a Alemanha, que não pôde contar com suas estrelas jovens. Ainda assim, são rivais que inspiram cuidado e o histórico de derrotas brasileiras em Olimpíadas mostra que futebol se ganha no campo, e não com o retrospecto.


Marquinhos e Gabriel Jesus estão entre os 18 convocados por Micale para os Jogos (Foto: Adalberto Marques/Ag. Estado)

Será um espanto se o Brasil não passar em primeiro lugar, e um incrível vexame a eliminação na primeira fase. Com um ataque milionário, encabeçado pelo atual terceiro melhor jogador do mundo, e o apoio da torcida, o anfitrião tem um abismo de diferença para seus adversários do Grupo A. Nenhum deles causa maiores preocupações. Por enquanto... A África do Sul, apesar da tradição do continente em torneios de base, não está entre as que mais assustam. Os mais conhecidos do público brasileiro são o goleiro Khune e o meia Tyroane, que defendeu o São Paulo nas categorias de base, e depois foi para o Grêmio. De escolas diferentes, Iraque e Dinamarca sofrem do mesmo problema: os protagonistas de suas classificações para a Olimpíada não estão nas listas finais de 18 convocados. A não liberação dos clubes, por não se tratar de um período da Fifa, causou problemas também na seleção brasileira, que ficou sem Thiago Silva e Fred, e sofreu o baque do corte do goleiro Fernando Prass, que seria, aos 38 anos, o mais velho entre todos os jogadores do torneio. Mesmo assim, a trinca ofensiva formada por Neymar, Gabriel Jesus e Gabigol não deixa dúvidas de que o Brasil tem motivos de sobra para acreditar na primeira medalha de ouro da história do futebol olímpico.

BRASIL
Em casa e com o principal astro do torneio, Neymar, o Brasil terá de suportar a pressão de voltar a disputar um título no país após o 7x1. A presença de um técnico novato em grandes desafios, Rogério Micale, e jovens ídolos como Gabriel Jesus e seu xará Gabigol, parece ter despertado boa vontade na torcida. A CBF fez um planejamento de dois anos para chegar bem aos Jogos, mas ele teve percalços, como duas mudanças de treinadores (Gallo e Dunga passaram pelo cargo). O talento e o trabalho inovador de Micale são os trunfos para o Brasil, enfim, conquistar a medalha de ouro.
Lista de convocados:
Goleiros:
Weverton (Atlético-PR) e Uilson (Atlético-MG)
Defensores: Zeca (Santos), Marquinhos (Paris Saint-Germain-FRA), Rodrigo Caio (São Paulo), Douglas Santos (Atlético-MG), Luan Garcia (Vasco) e William (Internacional)
Meio-campistas: Thiago Maia (Santos), Rafinha Alcântara (Barcelona-ESP), Rodrigo Dourado (Internacional), Walace (Grêmio), Renato Augusto (Beijing Guoan-CHN) e Felipe Anderson (Lazio-ITA)
Atacantes: Neymar (Barcelona-ESP), Gabriel Jesus (Palmeiras), Gabriel (Santos) e Luan (Grêmio)

Micale comanda treino da seleção brasileira na Granja Comary (Foto: Lucas Figueiredo / MoWA Press)

ÁFRICA DO SUL
A última participação nos Jogos Olímpicos foi em 2000, e traz más lembranças ao Brasil. Mesmo com Ronaldinho no time, os "amaglug-glugs", como é conhecido por lá o time sub-23, venceram por 3 a 1. Não foi suficiente para se classificarem. Dezesseis anos depois, vitórias sobre Tunísia e Senegal classificaram o país. O atacante Dolly e o meia Masuku, fizeram gols decisivos e estão na lista. O técnico Owen da Gama é descendente de Vasco da Gama, navegador que dá nome ao clube carioca. A África do Sul tem a maior média de cartões amarelos dos Jogos: 10 em três partidas.
Lista de convocados:
Goleiros: Judy February e Itumeleng Khune
Defensores: Mulomowandau Mathoho, Repo Malepe, Rivaldo Coetzee, Kwandakwensizwa Mngonyama, Audrey Modiba, Abbubaker Mobara e Tebogo Moerane
Meio-campistas: Menzi Masuku, Tyroane Sandows, Gift Motupa, Phumlani Ntshangase e Deolin Mekoa
Atacantes: Mothobi Mwala, Tashreeq Morris, Keagan Dolly e Lebo Mothiba 

Tyroane, do Grêmio, é um dos destaques da seleção sul-africana masculina (Foto: Lucas Magalhães)

IRAQUE

Essa seleção teve o melhor ataque da Copa da Ásia sub-23, com 27 gols, e precisou vencer o Catar na prorrogação para se classificar. Já havia precisado do tempo extra para passar também da fase anterior. É, portanto, um time cheio de sobreviventes, e que não desiste facilmente. Um alerta para a seleção brasileira. Em sua última participação olímpica, em 2004, o Iraque também lutou bravamente: disputou a medalha de bronze, mas perdeu para a Itália. A equipe, no entanto, perdeu o herói da classificação, Ayman Hussein, autor do gol da classificação, foi cortado do time.
Lista de convocados:
Goleiros: Fahad Talib e Mohammed Hameed
Defensores: Ahmed Ibrahim, Hawbir Khasro, Mustafa Nadhim, Ali Faez, Ali Adnan, Suad Natiq, Dhurgham Ismael e Alaa Ali
Meio-campistas: Mahdi Kamil, Ali Hisny, Humam Tareq, Saad Luaibi e Amjed Attwan
Atacantes: Hammadi Ahmed, Mohanad Abdulraheem e Sherko Kareem 

DINAMARCA

A boa campanha no torneio classificatório, quando derrotou a Alemanha, animou os europeus. Porém, destaques como Vestergaard, Fischer e o atacante Rasmus Falk não estão entre os que vêm ao Brasil, e isso acirra a disputa por uma vaga. A Dinamarca tem história nas Olimpíadas conquistou três vezes a medalha de prata e uma a de bronze. Entretanto, não participa desde 1992. A maior goleada da história dos Jogos também pertence aos dinamarqueses: 17 a 1 em cima da França! Faz tempo... Aconteceu na Olimpíada de 1908.
Lista de convocados:
Goleiros: Jeppe Hojbjerg e Lukas Fernandes
Defensores: Mikkel Desler, Kasper Larsen, Ediegerson Gomes, Jakob Blabjerg e Pascal Gregor 
Meio-campistas: Andreas Maxso, Vigen Christensen, Casper Nielsen e Jens Jonsson
Atacantes: Lasse Vibe, Nicolai Brock-Madsen, Yurary Poulsen, Manich Bech, Frederik Borsting, Emil Larsen e Robert Skov


Se nas outras três chaves há favoritos destacados, no Grupo B o equilíbrio é total. São, afinal, três campeões de Pré-Olímpicos em ação (Suécia, Japão e Nigéria), além da Colômbia, que conta com vários jogadores talentosos. Um exemplo é Miguel Borja, do Atlético Nacional, carrasco do São Paulo na campanha do título da Taça Libertadores. A Nigéria, que levou o ouro em 1996, confia na capacidade física de seus atletas, e o Japão, que costuma fazer boas campanhas em Olimpíadas, tem no atacante Takuma Asano, recém-contratado pelo Arsenal, seu principal destaque. Na Suécia, quem dá as cartas é o meia Robin Quaison, que já tem passagens pela seleção principal.

SUÉCIA
Campeã europeia sub-21, a Suécia perdeu alguns de seus principais jogadores da campanha. Um deles é o atacante John Guidetti, que tem 24 anos, um a mais do que o permitido pelo regulamento olímpico. Ele jogou a Eurocopa ao lado de Zlatan Ibrahimovic, que anunciou sua aposentadoria da seleção nacional após o torneio. No time que vem ao Rio, o principal jogador é o meia Robin Quaison, do Palermo. Quem também chama a atenção é o atacante Muamer Tankovic, camisa 10 do time e descendente de bósnios, assim como Ibra. Ele já tem no currículo passagens pela seleção principal.
Lista de convocados:
Goleiros: Andreas Linde e Tim Erlandsson
Defensores: Adam Lundqvist, Alexander Milosevic, Joakim Nilsson, Pa Konate, Jacob Une Larsson, Sebastian Hedlund, Noah Sonko Sundberg
Meio-campistas: Simon Tibbling, Alexander Fransson, Robin Quaison, Astrit Ajdarevic, Ken Sema
Atacantes: Muamer Tankovic, Mikael Ishak e Jordan Larsson


Jogadores da Suécia durante um dos treinamentos em Manaus antes da estreia (Foto: Isabella Pina)

COLÔMBIA
A Colômbia se classificou na repescagem após derrotar os Estados Unidos, e montou uma equipe com jogadores experientes. O ataque, com o veterano Téo Gutiérrez, o ex-são-paulino Pabón e o goleador Borja, autor do gol do título da Libertadores, é o setor mais forte. No meio, há qualidade com o volante Sebastián Perez e segurança com o garoto Kevin Balanta, ambos com passagem pela seleção principal. O técnico do time é Carlos Restrepo, campeão sul-americano sub-20 em 2013 e já com um trabalho de longo prazo consolidado na federação, o que, em tese, fortalece ainda mais os colombianos.
Lista de convocados:
Goleiros: Cristian Bonilla e Luis Hurtado
Defensores: William Tesillo, Deivy Balanta, Deiver Machado, Felipe Aguilar, Helibelton Palacios e Cristian Borja
Meio-campistas: Jefferson Lerma, Sebastián Perez, Wilmar Barrios e Kevin Balanta
Atacantes: Miguel Borja, Dorlan Pabón, Harold Preciado, Andrés Roa, Andrés Rentería, e Teófilo Gutiérrez


Borja foi um dos destaques do Atlético Nacional na conquista da Libertadores deste ano (Foto: AP)

NIGÉRIA
O time mais perigoso da África. Campeã do Pré-Olímpico continental, a Nigéria mostrou qualidades ao derrotar o Brasil por 1 a 0, em amistoso realizado em março. A velocidade do atacante Imoh Ezekiel é um trunfo da equipe comandada pelo técnico Samson Siasia, vice-campeão olímpico em 2008. No meio-campo, quem dá as cartas é John Obi Mike, volante com dez anos de Chelsea nas costas e provável capitão da equipe. O desfalque mais sentido é o do atacante Kelechi Iheanacho, que teve a participação vetada pelo Manchester City
Lista de convocados:
Goleiros: Daniel Akpeyi e Emmanuel Daniel
Defensores: Muenfiuh Sincere, Kingsley Madu, Abdullahi Shehu, Saturday Erimuya, William Ekong, Nfifreke Udo e Stanley Amuzie
Meio-campistas: Oghenekaro Etebo, John Obi Mikel, Popoola Saliu, Okechukwu Azubuike e Usman Muhammed
Atacantes: Umar Aminu, Imoh Ezekiel, Oluwafemi Ajayi e Sadiq Umar

JAPÃO
Técnica e velocidade. A cada vez mais tradicional combinação que tem feito com que o Japão tivesse bons desempenhos em competições de base se repete. Foi assim na Olimpíada passada, com vitória sobre a Espanha, e também no Pré-Olímpico Asiático de 2016, com o título. Os destaques da equipe são os meias-atacantes Takuma Asano, recém-contratado pelo Arsenal, e Takumi Minamino, do RB Salzburg, da Áustria. Quem responde pelos gols é Shinzo Koroki, que aos 30 anos é um dos "veteranos" do grupo.
Lista de convocados:
Goleiros: Masatoshi Kushibiki e Kosuke Nakamura
Defensores: Sei Muroya, Hiroki Fujiharu, Naomichi Ueda, Tsukasa Shiotani, Masashi Kamekawa e Takuya Iwanami
Meio-campistas: Wataru Endo, Riki Harakawa, Ryota Oshima, Shinya Yajima, Shoya Nakajima, Yosuke Ideguchi e Takumi Minamino
Atacantes: Yuya Kubo, Shinso Koroki e Takuma Asano


O Japão foi o rival do Brasil no último amistoso do time de Neymar: derrota de 2 a 0 (Foto: Lucas Figueiredo/MoWA Press)


Imagina levar 8 a 1 da Alemanha? Bom, talvez lhe pareça familiar, mas foi o que passou Fiji no Mundial Sub-20 do ano passado disputado na Nova Zelândia. Os dois países estão no Grupo C, com favoritismo tranquilo dos alemães, atuais campeões do mundo, e do México, atual campeão olímpico após derrotar o Brasil na final em Londres, há quatro anos. As favoritas abrem a chave se enfrentando em Salvador dia 4 agosto. A vida de Fiji não vai ser mesmo fácil. A Coreia do Sul, outra integrante do grupo, foi medalhista de bronze nos Jogos de 2012.

PALPITE GE: Alemanha e México avançam.

FIJI
Mais de 300 ilhas, mais de 500 ilhotas, população seis vezes menor do que da cidade do Rio de Janeiro e a primeira participação na história do futebol masculino. As credenciais de Fiji não são lá animadoras. Mas, exceto os 8 a 1 que sofreram para os alemães na Nova Zelândia ano passado, o desempenho no Mundial Sub-20 de 2015 mostrou evolução. Eles venceram Honduras por 3 a 0 e por pouco não passaram da 1ª fase. O técnico é o ex-atacante australiano Frank Farina, de 51 anos. O destaque é Roy Krishna, de 28 anos, que chegou a atuar por uma temporada na liga inglesa, mas hoje joga na Nova Zelândia.
Lista de convocados:
Goleiros: Shaneel Naidu, Simione Tamanisau.
Defensores: Filipe Baravilala, Jale Dreloa, Praneel Naidu, Alvin Singh, Antonio Tuivuna.
Meio-campistas: Nickel Chand, Setareki Hughes, Savenaca Nakalevu, Joseph Turagabeci, Tevita Waranaivalu.
Atacantes: Anish Khem, Roy Krishna, Samuela Nabenia, Iosefo Verevou, Saula Waqa.


Treino da seleção de Fiji no Barradão em Salvador (Foto: Rafael Teles)

COREIA DO SUL
Medalhista de bronze em Londres - eliminada pelo Brasil por 3 a 0 na semifinal e vitória sobre o Japão na disputa do 3º lugar por 2 a 0 -, a Coreia do Sul vai bater recorde quando estrear contra Fiji no dia 4 de agosto na Arena Fonte Nova. São oito participações consecutivas no torneio de futebol - nove no total. Segundo colocado na eliminatória para a Rio 2016, o time coreano tem como destaques os atacantes Suk Hyunjun, de 25 anos, do Porto (POR), e Son Heung-Min, do Tottenham (ING), este último presente na Copa do Mundo de 2014 e maior astro do futebol coreano na atualidade.
Lista de convocados:
Goleiros: Kim Dongjun, Gu Sungyun.
Defensores: Sim Sangmin, Kim Mintae, Choi Kyubaek, Jung Seunghyun, Jang Hyunsoo, Lee Seulchan, Park Dongjin.
Meias: Park Yongwoo, Lee Chandong, Lee Changmin, Moon Changjin, Ryu Seungwoo, Kwon Changhoon.
Atacantes: Son Heungmin, Suk Hyunjun, Hwang Heechan.

MÉXICO
Classificados em primeiro lugar na eliminatória da Concacaf para a Rio 2016, os atuais campeões olímpicos trazem para o Brasil o carrasco da seleção de Mano Menezes em 2012. Aos 32 anos, o atacante Oribe Peralta, autor de dois gols na final de Londres, é um dos três acima de 23 anos convocados por Raul Gutierréz. Comandante do time sub-17 campeão do mundo em 2011, o técnico chamou apenas um jogador que atua fora do futebol nacional: Erick Torres, de 23 anos, é atacante do Houston Dynamo, da MLS (EUA). Na preparação, vitória sobre a forte Nigéria por 1 a 0 e, contra a Argentina, empate sem gols.
Lista de convocados:
Goleiros: Alfredo Talavera e Manuel Lajud
Defensores: José Javier Abella, Erick Aguirre, César Montes, Carlos Salcedo, Jordan Silva e Jorge Torres Nilo
Meio-campistas: Carlos Cisneros, Rodolfo Pizarro, Victor Guzmán, Erick Gutiérrez, Michael Pérez, Hirving Lozano e Alfonso González
Atacantes: Oribe Peralta, Erick Torres e Marco Bueno.


Oribe Peralta, herói do ouro em 2012, é a estrela do México nos Jogos do Rio (Foto: Reuters)

ALEMANHA
Cabeça de chave do Grupo C, os campeões mundiais voltam a solo brasileiro sem um jogador da conquista da Copa do Mundo de 2014. O técnico Horst Hrubesch, de 64 anos, tem mais de 10 anos nas divisões de base da seleção alemã e um título europeu em 2009 - ele também foi campeão da Eurocopa como jogador em 1980 - com a geração de Neuer, Boateng e Özil. Os nomes mais conhecidos da equipe são os irmãos Bender. Os meias Lars e Sven são jogadores do Bayer Leverkusen e do Borussia Dortmund. A dupla Max Meyer e Leon Goretzka, do Schalke 04, já tem convocações para a seleção principal no currículo, e o meia Julian Brandt, do Bayer Leverkusen, se destacou na última temporada.
Lista de convocados:
Goleiros: Timo Horn e Jannik Huth
Defensores: Robert Bauer, Matthias Ginter, Lukas Klostermann, Philipp Max, Niklas Sule, Jeremy Toljan
Meio-campistas: Lars Bender, Sven Bender, Julian Brandt, Max Christiansen, Serge Gnabry e Leon Goretzka
Atacantes: Max Meyer, Nils Petersen, Grischa Promel, Davie Selke


A seleção olímpica da Alemanha estreia contra o México em Salvador (Foto: Divulgação)


Argentina e Portugal estão nas Olimpíadas, mas nem Messi e nem Cristiano Ronaldo irão pisar nos gramados brasileiros novamente, dois anos após jogarem a Copa do Mundo. As duas seleções também não contam com seus principais jogadores sub-23, vetados por seus clubes, e a lista é longa: Dybala, Icardi, Vietto, Renato Sanches, Bernardo Silva, Rafael Guerreiro, etc. Engana-se, porém, quem pensa que falta talento nos times que vêm ao Rio. No caso da Albiceleste, o principal jogador do time é o meia Ángel Correa, campeão da Taça Libertadores de 2014 com o San Lorenzo e atualmente no Atlético de Madrid. Jonathan Calleri, artilheiro do São Paulo na Libertadores em 2016, é o centroavante da equipe. Os portugueses têm na zaga Thiago Ilori, do Liverpool, além do capitão do time, Bruno Fernandes, do Udinese. Resta saber se terão força suficiente para derrotar Honduras, que em Londres eliminou a Espanha e deu muito trabalho ao Brasil nas quartas de final, e uma Argélia formada por uma maioria de jogadores que atuam no futebol local que foi campeã do Pré-Olímpico da África.

ARGENTINA
A preparação argentina para as Olimpíadas não foi das mais planejadas. O time não fez muitos amistosos e perdeu seu técnico, Gerardo Martino, além de não conseguir a liberação de jogadores de sucesso na Europa, como os atacantes Dybala, Icardi e Vietto. Na reta final, perdeu Manuel Lanzini, lesionado. Ainda assim, o novo treinador, Julio Olarticoechea, conseguiu montar uma equipe talentosa, na qual se destaca o atacante Ángel Correa, campeão da Taça Libertadores pelo San Lorenzo em 2014. O ex-são paulino Calleri será o centroavante da equipe, que tem como goleiro Gerónimo Rulli, destaque da Real Sociedad e um dos jogadores acima de 23 anos.
Lista de convocados:
Goleiros: Gerónimo Rulli e Axel Werner
Defensores: Víctor Cuesta, José Luis Gómez, Lautaro Gianetti, Alexis Soto, Lisandro Magallán e Leandro Vega
Meio-campistas: Santiago Ascacibar, Lucas Romero, Joaquín Arzura, Giovanni Lo Celso e Mauricio Martínez
Atacantes: Ángel Correa, Jonathan Calleri, Cristian Espinoza, Cristian Pavón e Giovanni Simeone


A seleção masculina da Argentina está concentrada na Vila Olímpica no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

PORTUGAL
Reunir 18 jogadores para disputar as Olimpíadas não foi das tarefas mais fáceis para o técnico Rui Jorge. Os gigantes do país, Porto, Benfica e Sporting, não liberaram seus principais jogadores e outros, como Renato Sanches e João Mário, foram campeões europeus e já fazem parte da seleção principal. A equipe que vem ao Brasil é alternativa e tem como destaques os zagueiros Tiago Ilori, do Liverpool, e o meia Bruno Fernandes, do Udinese, figurinha carimbada em seleções portuguesas de base. No ataque está Gonçalo Paciência, que foi emprestado pelo Porto à Acadêmica na última temporada.
Lista de convocados: 
Goleiros: Bruno Varela e Joel Pereira
Defensores: Ricardo Esgaio, Tobias Figueiredo, Tiago Ilori, Edgar Ié, Pité e Paulo Henrique
Meio-campistas: André, Bruno Fernandes, Tomás, Sérgio Oliveira, Chico Ramos, Fábio Sturgeon e Tiago Silva
Atacantes: Gonçalo Paciência, Salvador Agra e Mané


A seleção portuguesa fez parte da preparação em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio (Foto: Divulgação)

ARGÉLIA
Vice-campeã do Pré-Olímpico da África com uma derrota por 2 a 1 a Nigéria na decisão, a Argélia volta a figurar no torneio olímpico de futebol após 36 anos de ausência. Na última participação, em 1980, a equipe foi eliminada pela Iugoslávia nas quartas de final. O time de 2016, comandado pelo técnico suíço Pierre-André Schürmann, é formado por uma maioria de jogadores que atuam no futebol local. Um dos poucos "estrangeiros" é o meia Rachid Ait-Atmane, do Sporting Gijón, um dos destaques da equipe, junto com Haris Belkebla, do Tours, da segunda divisão francesa.
Lista de convocados:
Goleiros: Abdelkader Salhi e Farid Chaal
Defensores: Miloud Rebiai, Ayoub Abdellaoui, Abdelghani Demmou, Ryad Keniche e Houari Ferhani
Meio-campistas: Mohamed Benkemassa, Haris Belkebla, Abdelarouf Benguit, Sofiane Bendekba e Zakaria Draoui
Atacantes: Baghdad Bounedjah, Mohammed Benkablia, Ben Tahar Meziane, Zakarya Haddouche, Oussama Darfalou e Rachid Ait Atmane

HONDURAS
Grande surpresa dos últimos Jogos Olímpicos, quando eliminou a Espanha e deu muito trabalho para o Brasil nas quartas de final, a seleção hondurenha chega ao Rio em 2016 como vice-campeã do Pré-Olímpico da América Central. O time traz na bagagem uma boa vitória por 2 a 0 nas semifinais sobre os Estados Unidos, que jogavam em casa, e o atacante Alberth Elis, autor dos dois gols da partida, estará em ação nas Olimpíadas. Outro nome a ficar de olho é o também atacante Antony Lozano, convocado com frequência para a seleção principal. No banco, está Jorge Luis Pinto, que levou a Costa Rica às quartas de final da última Copa do Mundo.
Lista de convocados:
Goleiros: Luis López e Harold Fonseca
Defensores: Jonathan Paz, Marcelo Pereira, Kevin Álvarez, Allans Vargas, Johnny Palácios, Elder Torres e Brayan García
Meio-campistas: Bryan Acosta, Brayan Ramírez, Óscar Salas, Jhow Benavidez e Allan Banegas
Atacantes: Antony Lozano, Alberth Elis, Romell Quioto e Kevin López

FUTEBOL FEMININO

Começa dia 3 de agosto a competição considerada a "menina os olhos" para o futebol feminino. Diferentemente do masculino, a Olimpíada tem um peso bem maior do que a Copa do Mundo. Não é por acaso que os Estados Unidos se tornaram referência depois das quatro medalhas de ouro. As americanas entram com o favoritismo pelo retrospecto, mas o nivelamento da modalidade aponta uma disputa grande pelo lugar mais alto no pódio. A Alemanha chega para provar que não é somente aquilo que apresentou no Mundial 2015, o que acabou causando a queda para segundo no ranking da Fifa. Terceira colocada na classificação, a França celebra a chegada às 100 mil federadas no país e busca o coroamento do processo de investimento na área. O Brasil, com seu investimento na seleção permanente e o reconhecimento do exterior a suas atletas - das 18 convocadas, 13 atualmente jogam fora do país -, aposta na preparação focada nos Jogos desde o começo de 2015 para chegar à conquista. Pela primeira vez, terá estádios cheios e o prestígio da torcida brasileira. A união, quem sabe, fará a força.


Marta irá encontrar na chave o país que a acolheu no começo de sua carreira e atualmente é sua casa. Na segunda rodada, dia 6, o Brasil tem pela frente a Suécia, rival pela primeira colocação do grupo assim como a China. Apesar das asiáticas terem um retrospecto fraco diante do Brasil - em 2014, perderam amistoso por 4 a 1 em Brasília, além de goleadas como 8 a 0 em 2012 -, elas asseguraram uma evolução no último ano com bons jogos no Mundial. A estreia da equipe de Vadão é justamente diante delas, dia 3. Apesar de lutar para não ser, a África do Sul deve ser novamente o saco de pancadas entre as seleções.

BRASIL
Presente em todas as edições dos Jogos desde a inclusão do futebol feminino em 1996, o Brasil busca desta vez a tão sonhada medalha de ouro. Foram duas "bolas na trave" com as pratas em 2004 e 2008. A internacionalização de algumas atletas como Andressa Alves, atual atacante do Barcelona, é um ponto a favor. A torcida em casa também pode ser um fator favorável.  Oitava colocada no ranking, a equipe conta com Marta, Cristiane e Formiga como destaques. Após a eliminação nas oitavas de final do Mundial 2015 diante da Austrália, o grupo trabalhou mais o equilíbrio emocional para que o fator não atraplhe novamente como ocorreu em decisões anteriores.
Lista de convocadas:
Goleiras: Barbara e Aline
Defensoras: Rafaelle, Erika, Fabian , Bruna Benites, Mônica, Tamires e Poliana
Meio-campistas: Marta, Thaisa, Formiga e Andressinha
Atacantes: Debinha, Beatriz, Cristian, Andressa Alves e Raquel

A seleção brasileira que enfrentou a Austrália no último teste: Marta é capitã e camisa 10 (Foto: CBF)

CHINA
Assim como no masculino, o investimento no futebol feminino também aumentou na China. Atualmente, quatro atletas brasileiras das 18 convocadas por Vadão atuam no país, o que foi até mesmo motivo de atraso na liberação. Pelo crescimento da modalidade, o país espera maior protagonismo nos Jogos. Em Londres, acabaram ficando fora da competição depois de terem se classificado para todas as Olimpíadas desde a inclusão da modalidade em 1996. O grupo conta com a experiência do técnico Bruno Bini, que já comandou a seleção francesa e tem toda sua carreira de treinador ligada às mulheres. No Mundial 2015, chegou às quartas e criou dificuldade ao vender caro a derrota por 1 a 0 diante dos Estados Unidos, que acabaram campeões.
Lista de convocadas:
Goleiras: Lina Zhao e Yue Zhang
Defensoras: Chen Gao, Shanshan Liu, Haiyan Wu, Rong Zhao, Jiao Xue e Dongna Li
Meio-campistas: Ying Li, Ruyin Tan, Fengyue Pang, Man Yang e Rui Zhang
Atacantes: Li Yang, Shanshan Wang, Yasha Gu, Xiaoxu Ma e Shuang Wang

SUÉCIA
Um dos países mais tradicionais no futebol feminino e sexta colocada no ranking da Fifa, a Suécia ainda luta por uma medalha olímpica. Local responsável pelo desenvolvimento de Marta como jogadora, a seleção escandinava atingiu sua melhor posição em Jogos em Atenas 2004 quando chegou às semifinais. Para a atual edição, tem em Lotta Schelin um de seus destaques. Ela foi campeã da Champions League com o Lyon em maio. É a sexta participação da equipe em Olimpíadas. No banco, a solução foi ter uma especialista em ouros. Campeã com os Estados Unidos em 2008 e 2012, Pia Sundhage assumiu em 2013 o comando técnico.
Lista de convocadas:
Goleiras: Hedvig Lindahl e Hida Carlen
Defensoras: Emma Berglund, Jonna Andersson, Nilla Fischer, Linda Sembrant, Magdalena Eriksson e Jessica Samuelsson
Meio-campistas: Lisa Dahlkvist, Elin Rubensson, Emilia Appelqvist, Caroline Seger e Kosovare Asllani
Atacantes: Sofia Jakobsson, Fridolina Rolfo, Lotta Schelin, Stina Blackstenius e Oilvia Schough

Suecas aproveitam sol em Mangaratiba antes da estreia contra a África do Sul (Foto: Reprodução/Instagram)

ÁFRICA DO SUL
Número 52 no ranking da Fifa, a África do Sul não espera nenhum protagonismo na Olimpíada, segundo a própria treinadora, a holandesa Vera Pauw. O objetivo é não virar novamente saco de pancadas do Grupo E, o mesmo do Brasil, assim como foi em Londres 2012. Na época, as Banyana Banyana, como são conhecidas, não passaram da primeira fase, sofrendo derrotas como 4 a 1 diante da Suécia e 3 a 0 diante do Canadá.
Lista de convocadas:
Goleiras: Roxanne Barker e Andile Dlamini
Defensoras: Noko Matlou, Lebohang Ramalepe, Janine Van Wyk, Bambanani Mbane e Nothando Vilakazi
Meio-campistas: Stephanie Malherbe, Linda Motlhalo, Robyn Moodaly, Leandra Smeda, Mamello Makhabane, Amanda Dlamini, Refiloe Jane e Mpumi Nyandeni
Atacantes: Shiwe Nogwanya, Sanah Mollo e Jermaine Seoposenwe


A Alemanha chega com maior protagonismo por ter uma liga de futebol feminino desenvolvida e ter levado um de seus times, o Wolfsburg, à final da Champions, vencida pelo Lyon. Mas o grupo conta com uma força que vem crescendo no cenário da modalidade. Com um time jovem e rápido, a Austrália chega mais forte do que em relação ao Mundial 2015, quando foi até as quartas ao eliminar o Brasil nas oitavas. As Matildas fizeram 17 gols na qualificatória aos Jogos, um gol a cada 26 minutos.

CANADÁ
Apesar de contar com sua estrela no grupo, Christine Sinclair, o Canadá ainda peca com os detalhes de qualidade defensiva e isso pode ser um fator negativo nos Jogos. Em dois amistosos, em junho, perdeu por 2 a 0 para o Brasil e venceu o segundo jogo por 1 a 0, mas diante de um time misto da seleção de Vadão. No ataque, ao menos na qualificatória da Concacaf, o grupo do técnico John Herdman assegurou 24 gols, um a mais que os Estados Unidos.
Lista de convocadas:
Goleiras: Stephanie Labbe e Sabrina D'Angelo
Defensoras: Shelina Zadorsky, Rhian Wilkinson, Ashley Lawrence, Allysha Chapman, Kadeisha Buchanan e Josee Belanger
Meio-campistas: Rebecca Quinn, Sophie Schmidt, Diana Matheson, Desiree Scott e Jessie Fleming
Atacantes: Janine Beckie, Melissa Tancredi, Christine Sinclair, Deanne Rose e Nichelle Prince.

AUSTRÁLIA
Foi a seleção responsável pela eliminação do Brasil no Mundial do ano passado. Com uma geração que tem como ponto alto a velocidade e a imposição física, a Austrália aparece como uma das novas forças do futebol feminino mundial. A ascensão ficou visível no ranking da Fifa. Nos último ano, depois de manter a 12ª posição como média, estabilizou-se na 5ª colocação. As Matildas, como são conhecidas, tem na capitã Lisa De Vanna como líder em campo.
Lista de convocadas:
Goleiras: Lydia Willians e Mackenzie Arnold
Defensoras: Clare Polkinghorne, Steph Catley, Laura Alleway, Alanna Kennedy e Ellie Carpente
Meio-campistas: Emily Van Egmond, Tameka Butt, Elise Kellond-Knight, Katrina Gorry e Chloe Logarzo
Atacantes: Michelle Heyman, Larissa Crummer, Lisa de Vanna, Kyah Simon, Caitlin Foord e Samantha Kerr.

ZIMBÁBUE
Considerado o time mais fraco na disputa do torneio feminino de futebol. Pela primeira vez, disputa uma competição importante em nível mundial. As Mighty Warriors, como são conhecidas, têm Shadreck Mlauzi como comandante. O treinador teve como "maior protagonismo" receber um carro de presente do presidente da Federação do país, mas não ter licença para dirigir.
Lista de convocadas:
Goleiras: Chido Dringirai e Lindiwe Magwede
Defensoras: Nobuhle Majika, Lynett Mutokuto, Eunice Chibanda e Shiela Makoto
Meio-campistas: Mavis Chirandu, Msipa Emmalulate, Rejoice Kapfumvuti, Daisy Kaitano, Talent Mandaza e Marjory Nyaumwe
Atacantes: Rudo Neshamba, Erina Jeke, Kudakwashe Basopo, Samkelisiwe Zulu, Rutendo Makore e Felistas Muzongondi.

ALEMANHA
Após o título europeu em 2013, a seleção alemã decepcionou no Mundial de 2015, caindo diante dos Estados Unidos nas semifinais e também não apresentando um futebol consistente. Na época, era primeira colocada no ranking da Fifa - atualmente está em segundo. Mesmo com o retrospecto recente da Copa, é vista como uma das favoritas ao ouro na despedida da técnica Silvia Neid, que passará a ser coordenadora de futebol feminino no país. A ex-jogadora Steffi Jones já foi definida ainda em 2015 como nova treinadora a partir de setembro de 2016. No retrospecto, o time soma três bronzes - Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008. A atacante Anja Mittag é o destaque.
Lista de convocadas:
Goleiras: Almuth Schult e Laura Benkarth
Defensoras: Leonie Maier, Josephine Henning, Anikke Krahn, Babett Peter, Saskia Bartusiak e Tabea Kemme
Meio-campistas: Melanie Behringer, Sara Daebritz, Melanie Leupolz, Lena Goessling, Isabel Kerschowski e Simone Laudehr
Atacantes: Dzsenifer Marozsan, Anja Mittag, Alexandra Popp e Mandy Islacker.


Jogadoras da Alemanha visitaram uma favela em São Paulo antes de estrearem nos Jogos (Foto: Divulgação)


Os Estados Unidos chegam como estrelas no grupo. Donos de quatro ouros e atuais campeões mundiais, mostram ainda a força de quem não vem ao Rio para perder a primeira colocação. Apesar dos "chiliques" de Hope Solo, são favoritos. A França surge apenas como "dificultador do saldo de gols as americanas. Colômbia pode lutar pela melhor terceira colocação, mas será uma tarefa árdua. 

ESTADOS UNIDOS
As quatro medalhas de ouro - 1996, 2004, 2008 e 2012 - não deixam dúvida: os Estados Unidos chegam como favoritos à disputa pelo primeiro lugar novamente. Os quatro anos de intervalo entre uma edição e outra dos Jogos não tirou o protagonismo do time americano. No Mundial de 2015, sagrou-se campeão diante do Japão. Além de todas credenciais, tem a última eleita como melhor do mundo pela Fifa, Carli Lloyd. No ataque, Alex Morgan, considerada "musa" do futebol. No torneio classificatório da Concacaf para a Olimpíada, os EUA tiveram um total de 2.060 passes. O diferencial? 85% deles asseguraram o objetivo da jogada.
Lista de convocadas:
Goleiras: Hope Solo e Alyssa Naeher
Defensoras: Becky Sauerbrunn, Meghan Klingenberg, Kelley O'Hara, Julie Johnston, Ali Krieger e Whitney Engen
Meio-campistas: Carli Lloyd, Morgan Brian, Tobin Heath, Allie Long, Lindsey Horan e Megan Rapinoe
Atacantes: Alex Morgan, Mallory Pugh, Crystal Dunn e Christen Press.


Hope Solo treina em Belo Horizonte com a seleção americana, tetracampeã olímpica (Foto: Divulgação)

NOVA ZELÂNDIA
A Nova Zelândia não aparece com grande tradição em Jogos Olímpicos e nem mesmo em Mundiais, diferentemente da companheira de continente, Austrália, que tem mostrado um futebol mais vistoso. Promessa de ser o saco de pancada do grupo. Jogou com o Brasil e tomou 5 a 1, antes tendo vencido por 1 a 0 em um "jogo irreconhecível" da seleção brasileira.
Lista de convocadas:
Goleiras: Erin Nayler e Rebecca Rolls
Defensoras: Ali Riley, Ria Percival, Abby Erceg, Anna Green, Rebekah Stott e Meikayla Moore
Meio-campistas: Katie Duncan, Annalie Longo, Kirsty Yallop, Katie Bowen e Betsy Hassett
Atacantes: Sarah Gregorius, Rosie White, Jasmine Pereira, Hannah Wilkinson e Amber Hearn.

FRANÇA
Apontada como a mais nova força do futebol feminino, a França chegou entre as favoritas no Mundial depois de bater recorde de atletas registradas no país. Acabou parando nas quartas de final. Mesmo assim, se mantém em terceiro no ranking da Fifa e tem em uma liga de clubes organizada sua força para dar experiência a suas atletas. O sucesso é tanto que o Lyon consagrou-se campeão da última Champions feminina. O destaque fica por conta de Eugenie Le Sommer, atacante justamente do time francês.
Lista de convocadas:
Goleiras: Meline Gerard e Sara Bouhaddi
Defensoras: Griedge Mbock Bathy, Wendie Renard, Sakina Karchaoui, Sabrina Delannoy e Jessica Houara
Meio-campistas: Amandine Henry, Camile Abily, Claire Lavogez, Elodie Thomis, Louisa Cadamuro, Elise Bussaglia e Kheira Hamraoui
Atacantes: Eugenie Le Sommer, Kadidiatou Diani e Laure Marie Delie.

COLÔMBIA
A Colômbia vai para sua segunda Olimpíada no futebol feminino com a modalidade mais fortalecida no país. Tanto é que vêm ocupando um espaço atrás do Brasil na América do Sul que até pouco era da Argentina. As Cafeteras, como são conhecidas, ficaram em segundo lugar na Copa América 2014 e também na mesma colocação no Pan 2015. A goleira Sandra Sepúlveda é o destaque do time e líder em campo. No Mundial em 2015, segurou o resultado mais surpreendente da competição: vitória por 2 a 0 diante da França, que era uma das favoritas ao título.
Lista de convocadas:
Goleiras: Sandra Sepúlveda e Catalina Perez
Defensoras: Isabella Etcheverri, Liana Salazar, Mildrey Pineda, Orianica Velásquez, Ángela Clavijo e Nataly Árias
Meio-campistas: Carolina Arbelaez, Natalia Gaitán, Diana Ospina, Leicy Santos, Catalina Usme e Tatiana Ariza
Atacantes: Ingrid Vidal, Lady Andrade e Nigole Reginer.



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