“Novela em crise é quando conta mais do mesmo”, diz autora de “Mandamentos”
Vivian de Oliveira (foto), autora de “Os Dez Mandamentos”, novela responsável por recuperar o público perdido pelas tramas anteriores da Record, concedeu entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo” para falar sobre o sucesso da produção.
Apesar do folhetim tratar sobre uma história bíblica, mais que conhecida, ela diz que o segmento somente enfrenta crise quando aposta no “mais do mesmo”. “As pessoas querem coisas diferentes, não novela com barriga, sem dinâmica. Toda vez que alguém vem com história interessante, o público reage favoravelmente. Novela em crise é quando conta mais do mesmo”, avalia.
A novelista afirma não sentir diferença entre uma obra contemporânea e os casos retratados por “Mandamentos”: “A gente está falando de uma história que tem bebê jogado no rio, apedrejamento de adúltera, quer mais polêmica? Não tem nada confortável ao tratar de temas e preconceitos gravíssimos que haviam no Egito. Há questões delicadíssimas até para poder mostrar nesse horário. Temos o mesmo olhar cuidadoso de um autor de história contemporânea”.
Ela revela que, quando a Record passou a investir em tramas baseadas na Bíblia, alguns atores tiveram preconceito. “Só sei que muita gente que não assistia à Record está assistindo. O retorno tem sido positivo. No começo teve um preconceito até por parte dos atores, mas depois todo mundo viu que era teledramaturgia. Hoje quem está de fora quer fazer parte”, destaca.
Apesar do folhetim tratar sobre uma história bíblica, mais que conhecida, ela diz que o segmento somente enfrenta crise quando aposta no “mais do mesmo”. “As pessoas querem coisas diferentes, não novela com barriga, sem dinâmica. Toda vez que alguém vem com história interessante, o público reage favoravelmente. Novela em crise é quando conta mais do mesmo”, avalia.
A novelista afirma não sentir diferença entre uma obra contemporânea e os casos retratados por “Mandamentos”: “A gente está falando de uma história que tem bebê jogado no rio, apedrejamento de adúltera, quer mais polêmica? Não tem nada confortável ao tratar de temas e preconceitos gravíssimos que haviam no Egito. Há questões delicadíssimas até para poder mostrar nesse horário. Temos o mesmo olhar cuidadoso de um autor de história contemporânea”.
Ela revela que, quando a Record passou a investir em tramas baseadas na Bíblia, alguns atores tiveram preconceito. “Só sei que muita gente que não assistia à Record está assistindo. O retorno tem sido positivo. No começo teve um preconceito até por parte dos atores, mas depois todo mundo viu que era teledramaturgia. Hoje quem está de fora quer fazer parte”, destaca.
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